top of page

IA nas empresas: como a Inteligência Artificial pode gerar vantagem competitiva em 2026

  • claramiranda42
  • 2 days ago
  • 3 min read
ree

A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa do futuro para se tornar uma ferramenta presente e essencial nas empresas.


Mais do que uma tendência tecnológica, a IA começa a revelar todo o seu potencial quando integrada de forma estratégica aos processos de negócio, tornando-se cada vez mais acessível graças a plataformas em nuvem, modelos mais eficientes e ferramentas de programação low-code.


A adoção da IA nas empresas deve ser encarada como um processo em várias fases. O ponto de partida está na identificação dos desafios reais do negócio: áreas onde há maior perda de tempo, acúmulo de dados complexos ou gargalos de produtividade. Um roadmap típico sugere começar com auditoria de dados e definição de indicadores-chave, experimentar soluções prontas, medir resultados, ajustar processos e só então avançar para integrações mais complexas. Por exemplo, é recomendável identificar um pequeno desafio operacional, testar uma solução baseada em IA (como automação de agendamento ou previsão de demanda), medir resultados tangíveis em poucas semanas e, depois, expandir para outras áreas, promovendo uma cultura de experimentação e adaptação rápida.


A formação é uma parte fundamental do processo. Não basta implementar tecnologia, é preciso criar uma cultura digital e dar autonomia às equipes para evoluírem os processos. Programas públicos e privados focados na capacitação em IA estão hoje disponíveis para atender a essa necessidade, fomentando ambientes de aprendizagem contínua e abertura a novas experiências e inovação incremental.


Apesar desta maior acessibilidade tecnológica, muitos líderes empresariais enfrentam desafios práticos nas suas empresas. Dificuldade em acompanhar a rapidez da inovação, sobrecarga administrativa e dificuldade em encontrar parceiros tecnológicos adequados ao nível de maturidade digital da empresa. Para acelerar a adoção da IA, a maioria das empresas busca apoio de parceiros tecnológicos especializados, como a Armis, e valoriza soluções fáceis de implementar, seguras e ajustadas à sua realidade. A integração bem-sucedida de IA requer estratégia, adaptação contínua e foco na sustentabilidade, para garantir resultados duradouros e competitividade tanto nacional quanto internacional.


O leque de abordagens possíveis na adoção de IA é vasto. O modelo autônomo consiste em delegar aos sistemas de IA tarefas ou decisões completas, como triagem automática de solicitações de clientes, categorização de documentos ou ajustes automáticos de inventário. Essa abordagem libera tempo e elimina processos repetitivos, sendo especialmente útil em operações de back-office, atendimento ou logística. Por outro lado, a abordagem Human in the Loop representa uma colaboração ativa, em que a IA faz sugestões, antecipa resultados ou apresenta opções, mas a decisão final permanece sempre nas mãos dos colaboradores. Esse modelo é ideal para áreas sensíveis, como marketing, pré-análise financeira ou apoio à decisão estratégica, onde contexto e experiência humana são fundamentais.


Em ambos os casos, é essencial garantir práticas robustas de governança de IA. Entre elas: monitorar os resultados, garantir transparência dos algoritmos e assegurar sempre supervisão humana quando necessário.


As áreas em que a IA traz impacto imediato continuam a ser aquelas ligadas à eficiência operacional e à tomada de decisão informada, mas ganham destaque casos inovadores em setores como saúde, energia, mobilidade, manufatura ou serviços, onde a IA já começa a ser usada para antecipar necessidades, ajustar processos em tempo real ou criar novos modelos de negócio. O segredo do sucesso não está apenas na tecnologia em si, mas na sua integração alinhada aos objetivos do negócio, análise de métricas de impacto e melhoria contínua.


Em 2026, nas empresas que querem se manter competitivas, a IA começará a ser tão comum quanto a internet. O chamado à ação é claro: começar pequeno, aprender com os resultados, investir na formação das equipes, e escolher as abordagens (autônoma ou colaborativa) que mais fazem sentido para cada área. O maior valor não está apenas nos ganhos imediatos, mas na capacidade de adaptação e inovação contínua que a IA traz ao ecossistema empresarial.


Não adotar IA nos diversos setores e sistemas de uma empresa significa desvantagem competitiva e potenciais dificuldades para se adaptar às volatilidades do mercado. Empresas que mantêm processos manuais e decisões baseadas apenas na intuição e no conhecimento passado acabam perdendo agilidade, eficiência, resiliência e capacidade de resposta às mudanças do mercado. Em um mundo cada vez mais digital e guiado por automação e dados, ficar para trás na integração da IA nos processos da empresa traduz-se diretamente em menor relevância, crescimento mais lento e maior risco de perda de clientes para concorrentes mais inovadores.

 


ree





Joel Carneiro | AI Specialist


bottom of page